terça-feira, 26 de janeiro de 2016

“Olho pro céu e vejo uma casa”




De que vai valer se ao final eu não puder te ver? É com essa frase que início. Existem tantas emoções na vida que enche nosso coração de alegria. Quando estou em família, num almoço de domingo. Rindo das piadas sem graça do meu pai, e vendo minha mãe dizer que cozinho diferente dela. Quando recebo uma mensagem de um amigo dizendo: “vamos fazer algo hoje? Pode ser ficar na calçada conversando.” Ou aquelas sensações que nem percebemos mas nos fazem felizes: chegar do trabalho, poder tirar os calçados e deitar de qualquer jeito no sofá. Dormir ouvindo aquele barulho de chuva. Como é bom receber carinho, uma carta, perceber que somos importante para as pessoas. Como é maravilhoso conquistar um trabalho dos sonhos. E mesmo todas essas coisas aqui sendo tão boas eu me pergunto: como será o céu, a ponto de Deus me convencer que será muito melhor que as coisas boas que Ele me permite viver aqui na Terra. Não vou mentir, passo horas imaginando como pode ser o céu, mas esse mistério não sou capaz de compreender. Mas quando por um instante peço que Deus permita que eu esteja em Sua presença, posso ter certeza que tudo fará sentido. Não quero ter qualquer coração, quero um que me faça alcançar o céu. E sim, tenho essa ousadia, pois afinal, De que vai valer se ao final eu não puder ver aquele que me deu sentido à vida? “Olho pro céu e vejo uma casa”.

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